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DICAS

FILHOTES

Filhotes de animais são frágeis e devemos fazer de tudo para protegê-los dos perigos...
Os cuidados com eles são extremamente importantes para a saúde dos animaizinhos que, nessa primeira fase da vida, necessitam de muita atenção para garantir um crescimento saudável.
Não se esqueça de levá-lo ao veterinário para os primeiros cuidados e orientações.

RAÇÃO

A ração é um alimento completo e balanceado, composto por proteínas, vitaminas e minerais que contribuem para o desenvolvimento e manutenção da saúde do seu animal. Se o pet não ingere alimentos de qualidade, compatíveis com as suas necessidades calóricas e com todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, ficam fracos e podem desenvolver uma série de doenças. A escolha da ração é baseada na qualidade do produto, estilo de vida do animal e idade.
Aqui na São Lázaro você encontra as melhores rações. Temos o alimento ideal para o seu melhor amigo.

DOENÇA DO TRATO URINÁRIO

Assim como o do homem o organismo dos animais é complexo e delicado, necessita de cuidados para manter-se sadio e forte. O trato urinário é peça fundamental para o bom funcionamento de todo o conjunto, ele existe para excretar resíduos, toxinas e reter elementos essenciais. O sistema urinário apresenta uma variedade de defesas naturais para impedir qualquer agressão a esse sistema, mas muitas vezes não são suficientes para prevenir um problema.
Os casos mais frequentes são de Infecção do Trato Urinário (ITU), que é a colonização bacteriana de porções que normalmente são estéreis (rins, ureteres, bexiga e uretra proximal) e em casos mais raros são por fungos ou clamídias.
Cistite
A Cistite, inflamação da bexiga, ocorre com maior frequência em cães, sendo as fêmeas as mais afetadas. Os gatos são menos susceptíveis devido à alta concentração urinária, que inibe o crescimento bacteriano. Os gatos idosos e alguns jovens podem ser acometidos devido a uma baixa da imunidade ou doenças associadas, como a Doença Renal Crônica.
Os principais sinais clínicos que podemos observar nos animais são: aumento na frequência urinária, dor, dificuldade ao urinar, urina com sangue, incontinência urinária e lambedura da genitália.
Muitos casos podem ser assintomáticos, no qual o animal não apresenta os sinais clínicos e acabam sendo diagnosticados através de exames de rotina. Um dos principais exames é a urinálise (EAS), no qual é feita a análise física, química e microscópica da urina, podendo indicar se tem uma inflamação, infecção, cristais urinários entre outras informações. Tutores são fundamentais para o tratamento

Caso seja observado ou se tenha suspeita de Infecção do Trato Urinário, outros exames são importantes para estabelecer o tratamento correto como: a Cultura Bacteriana, que nos indica qual bactéria está causando a infecção e o Antibiograma, que mostra qual antibiótico é sensível e qual será o mais indicado para cada caso. Para a escolha do tratamento é necessária uma parceria com os tutores dos animais, pois normalmente são tratamentos longos e alguns precisam ser administrados várias vezes ao dia. O tratamento necessitará ser acompanhado, para evitar que apresentem infecções recorrentes, reinfecções e recaídas.
Cálculos Urinários
Os animais também apresentam com frequência os Cálculos Urinários, que são formados devido ao aparecimento de cristais que acabam se agrupando e formando os cálculos. Todo o sistema urinário pode ser afetado, podem ocorrer de forma isolada ou em mais partes, como os rins, ureteres, bexiga e uretra.
Os fatores predisponentes são: pouca ingestão de água, dieta, alterações do pH urinário, situações de estresse (gatos), infecções bacterianas. Raças como Dálmata e o Schnauzer são as mais predispostas ao problema.
Os cálculos mais comuns são os de oxalato de cálcio e de estruvita. O tratamento varia conforme o tipo e o tamanho do cálculo. Alguns (estruvita) podem ser dissolvidos com o tratamento da base, como a mudança da alimentação. Outros através da hidropropulsão e da cistoscopia, principalmente cálculos menores e que não tenham resposta com outros tratamentos. E, em alguns casos, somente através de correção cirúrgica.
Algumas das doenças mais frequentes podem ser diagnosticadas e tratadas com exames de rotina. Garanta ao seu animal uma vida saudável.

CONTAMINAÇÃO LEPTOSPIROSE

A doença é causada por uma bactéria, um microrganismo que penetra pela pele, mas que também pode ser ingerido junto com água e alimentos contaminados. Os roedores são os grandes responsáveis pela transmissão da doença através de sua urina, por isso a leptospirose é conhecida como a doença da urina do rato. Por se tratar de uma zoonose, a doença pode atingir o animal e também o homem. Tornam-se fator de risco para contágio, animais com a imunidade debilitada e filhotes, pela fragilidade. A gravidade da doença depende da bactéria presente e do funcionamento do sistema imunológico do animal.
A transmissão
Geralmente, após períodos prolongados de chuvas, acontecem as inundações, que são propícias à disseminação e permanência das leptospiras no ambiente, já que desse modo não ocorre a evaporação ou absorção, pelo solo, da urina proveniente de animais infectados, servindo assim como fonte de infecção para animais e humanos.
Sintomas nos animais
- Falta de apetite
- Vômito
-Febre
- Urina de cor amarronzada
- Alteração da função hepática, que causará icterícia, notada pelo amarelamento das mucosas como olhos, gengivas, pele e outros.
- Vacinado previne contágio
Para prevenir o contágio, a orientação de da Jeannye Caovila, médica veterinária do Cães & Gatos Centro Veterinário, é vacinar os cães anualmente. “Oferecemos as vacinas V10, que protege dos principais sorovares que atingem os cães, e as específicas para reforçar a imunidade aos dois sorovares principais da leptospirose. Já para animais que vivem em regiões endêmicas – com maior incidência e risco da doença – o ideal é vacinar o animal a cada seis meses”, explica.
Outras formas de prevenir
- Como os ratos são atraídos pela ração dos animais, eles podem contaminá-la ao urinar nas proximidades;
- Deixar o comedouro dos cães em locais altos;
- Armazene os sacos de ração em recipientes bem fechados ou em locais que dificultem o acesso dos roedores;
- Evite a contaminação da água e alimentos pela urina do rato;
- Não acumule lixo no interior ou na porta de casa, pois atraem os ratos;
- Em épocas de chuvas, evite o contato com as águas de enchentes, pois elas afloram de bueiros que estão infestados de ratos.
- O homem deve tomar as mesmas precauções para não se contaminar com a doença.
O tratamento
O tratamento preconizado é baseado em antibióticos específicos, sempre com suporte médico. Em caso de complicações no quadro clínico, passa-se para a internação, para tratamento e estabilização das lesões renais e hepáticas causadas por essa doença.
Gatos não adoecem de leptospirose
Os gatos por sua vez, possuem uma resistência natural à doença. Há casos raros, que acarretam em baixa imunidade, como FIV (AIDS felina), FeLV (leucemia felina) ou câncer. Vacine o seu cão anualmente e tome todos os cuidados para ele não se contaminar com a leptospirose.

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